MAPP

Protótipo de uma aplicação móvel que tem como objetivo principal, simplificar o planeamento das viagens e tornar o turista mais autónomo através da criação de rotas personalizadas de pontos a visitar, na Madeira.

No ecossistema da comunicação digital existente, em torno da promoção da Região Autónoma da Madeira, existem vários websites, aplicações e blogues que fazem recomendações de onde ficar, onde comer e o que visitar, no entanto, não existe nenhuma oferta de um produto ou serviço digital, que através da análise do perfil do visitante, apresente recomendações personalizadas e que estejam de acordo com os seus gostos e preferências.

A partir da identificação desta oportunidade, desenvolveu-se a criação de um protótipo de uma aplicação móvel que tem como objetivo:

Simplificar o planeamento das viagens e tornar o turista mais autónomo através da criação de rotas personalizadas de pontos a visitar, na Madeira;

Visita de locais menos visitados pelos turísticas;

Dinamização do comércio regional.

Num primeiro momento e após a realização das entrevistas e análise dos dados recolhidos, foram desenvolvidas três personas que, em síntese, guiaram o processo de design, o estabelecimento de requisitos e funcionalidade.

De seguida, criou-se a arquitetura de informação e o user flow, dois elementos fundamentais para obter uma melhor compreensão da experiência do utilizador e dos seus múltiplos percursos possíveis no uso da aplicação.

Num segundo momento, do desenvolvimento do projeto, procedeu-se ao design gráfico dos ecrãs, inicialmente através da criação de esboços que serviram para ter uma melhor noção dos ecrãs necessários e de seguida, através da ferramenta de autoria Figma, os esboços evoluíram para os wireframes de todos os ecrãs da aplicação.

No desenvolvimento da linha gráfica da MAPP, existiu a preocupação de seguir uma linha mais minimalista de forma a ir ao encontro da identidade previamente criada. As linhas do logotipo têm como base os mapas topográficos que representam as elevações das superfícies. Estes elementos gráficos, aludem ainda às rotas por serem elementos que, de certa forma, representam algo delineado.

Devido à ilha da Madeira ser caracterizada pelas suas paisagens e a sua natureza, o esquema de cores selecionado para esta aplicação foi o verde.

Relativamente à tipografia, inicialmente, foram feitos alguns testes de forma a averiguar qual dos tipos se enquadrava melhor ao contexto do projeto, e nesse sentido, foi escolhida a família Montserrat, uma fonte com grande legibilidade, não serifada, e que é bastante recorrente em produtos digitais, pela sua versatilidade e conforto de leitura.

Numa fase mais avançada, foram criados os mockups, que procuraram, de forma mais realistas, representar toda a componente visual da aplicação

e por fim, com recurso à ferramenta de autoria Protopie, criou-se o protótipo funcional, com transições e interações, já próximas da que se visa a atingir com um produto final.

Para uma melhor compreensão, está disponível um vídeo na plataforma Youtube com uma demonstração real do uso da aplicação num dispositivo móvel, que pode ser acedida através deste link, uma versão browser e por fim, um código QR, onde é possível ter acesso ao protótipo funcional (é recomendado o download da aplicação ProtoPie Player de forma a possibilitar a experiência completa).

Na última etapa do projeto, foram realizados os testes de usabilidade com base nas heurísticas enunciadas por Jacob Nielson, de modo a tentar identificar e colmatar qualquer tipo de lacuna encontradas pelos especialistas.

O problema mais significativo encontrado foi na heurística flexibilidade e eficiência, onde não foi encontrada uma forma de criar e alterar a rota e as informações que ela contém.

Foram ainda mencionados outros problemas a colmatar nas outras heurísticas, sendo alguns, dos referenciados, a falta de percetibilidade e visibilidade do código QR, assim como o título timeline não ser suficientemente esclarecedor.

Os restantes problemas são relativos à falta de informação e de ícones em determinados momentos e à pouca perceção do funcionamento da aplicação devido à introdução dos dados no início.